A décima sétima edição do Festival Internacional FEMUSC começa com a participação máxima recomendada de público nas sessões dos grandes concertos, que estão acontecendo com limite de convidados em respeito às regras de distanciamento social para evitar a contaminação da pandemia da Covid-19. Desde o início do evento, no domingo, dia 16 (até 29 de Janeiro), mais de mil ingressos já foram distribuídos.
Entre os espectadores estão jaraguenses como a estudante Poliana Teles da Silva, 21 anos, que conheceu o evento por uma prima e, desde então, passou a prestigiar o FEMUSC todos os anos. “Participo faz muito tempo e desde que conheci, passei a vir todos os anos. Agora quero vir também todos os dias”, disse Poliana, que começou a aprender a tocar piano e teclado, incentivada pelo Festival. “Tudo que acontece aqui eu gosto e despertou minha vontade de tocar”.
Também nascida em Jaraguá, a coordenadora de programa de voluntariado Daniele Stezia, mãe da Sofia, de 7 anos, diz que acompanha o FEMUSC há 10 anos. “Desde a barriga, Sofia vem comigo e hoje ela faz parte do Femusckinho’, diz Daniele. O Femusckinho é o programa do FEMUSC de incentivo e aprendizado musical pra crianças de 6 a 12 anos. “Muito legal fazer o Femusckinho porque você aprende coisas que nunca aprendeu na sua vida”, analisa a pequena Sofia, animada com as aulas.
Já para aposentada Matilde Gonçalvez, arte é fundamental para a formação da juventude, e deve ser apoiada. “Eu acho muito importante o FEMUSC, a oportunidade que eles dão para os jovens como para as crianças do Femusckinho”, disse Matilde. “Um evento como este que temos aqui, que vem gente de todos os cantos do mundo, é um grande orgulho para o jaraguense”, diz Matilde.
Kesty Huba, administradora, é veterana do FEMUSC, e prestigia desde a primeira edição, em 2006. “A melhor coisa no verão em Jaraguá do Sul é o FEMUSC”, afirma.
Assim como Kesty, a química aposentada Elisabete Hitomi Okada também participa do festival desde o início. “Pra nós de Jaraguá do Sul ter esse festival é fantástico, são tantos talentos, professores internacionais, alunos dedicados, podemos assistir tudo de forma gratuita, é um privilégio”, diz Elisabete.
O advogado e promotor de justiça aposentado José Alberto Barbosa, 82 anos, ex-presidente e conselheiro da SCAR, conta que é fã da série Grandes Concertos. Este ano trouxe até o amigo da neta, de Curitiba, para conhecer e assistir a homenagem à Sor Juana, freira mexicana que se dedicou à causa feminista no século 17. “Venho prestigiar todos os anos, gosto muito de música erudita”, afirmou.
Até 29 de janeiro, o festival vai contar com mais de 50 apresentações, entre shows de MPB, música antiga e a série Grandes Concertos, que reúne professores e alunos no palco do Grande Teatro do Scar.
A retirada de ingressos gratuitos deve ser feita sempre com 48 horas de antecedência de cada espetáculo.