A ópera já virou uma das atrações mais aguardadas do festival. Neste ano, alunos e professores se juntaram para montar a obra La Bohème, de Giacomo Puccini, em menos de  duas semanas. Com cerca de 180 músicos envolvidos, entre solistas, coro e orquestra, o espetáculo foi apresentado, gratuitamente, em sua forma completa, na sexta-feira, 26, e sábado, 27, com ingressos esgotados nas duas sessões.

Orquestra, solistas, coral, banda, cenário. Geralmente, na produção de uma ópera, são necessários meses de ensaios e preparação para unir todos esses elementos. Mas, no Femusc, é diferente.

Conforme Alex Klein, diretor-artístico do Femusc, La Bohème é o projeto mais complexo já montado nas 13 edições do festival. Por isso, a ópera está exigindo nada menos do que cerca de 170 horas de ensaios. “Estamos aqui para desafiar. Nós, professores, apostamos que se programarmos algo que está um pouco além do que eles pensam que podem fazer, vão quebrar as suas limitações e alcançar um outro nível”, explica.

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